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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Plantas perenes geram economia

É um pequeno trevo a ordenar o encontro de três importantes vias de escoamento do tráfego mogiano no sentido centro-bairro: as avenidas Francisco Rodrigues Filho, Ricieri José Marcato e o início da Via Perimetral, no limite entre o Distrito de César de Souza e o Rodeio. Ali, um jardim adotado pela Campanelli Campos Verdes destaca-se por florescer durante todo o ano e incorporar um conceito que poderia ser seguido em outros espaços públicos por ser ambientalmente correto e contribuir com a economia de recursos na manutenção.
Prática ainda infelizmente pouco difundida entre os cuidadores de praças e canteiros públicos, a opção pelo plantio de plantas perenes, que não serão substituídas logo após a queda das flores, como ocorre em outros pontos da Cidade, oferece mais do que uma economia em escala. "Trata-se de uma alternativa compatível com as atuais necessidades de preservação ambiental e o respeito à flora e às suas características, como um todo", observa o arquiteto mogiano Miguel Campanelli.
No trevo que pode ser apreciado por quem passa a caminho de César de Souza e Botujuru, e vice-versa, o projeto paisagístico desenvolvido para o lugar reúne espécies como o lírio amarelo (Hemerocallee flora), o roxinho (Tradescantia pallida), alhinho (Bulbine frutescens) e o capim-chorão (Eragrostis curvula).
Em comum, elas têm a vantagem de serem adaptadas ao clima temperado, próprio de Mogi das Cruzes. "Por isso, estão perfeitamente em sintonia com as estações do ano e não é preciso trocá-las a cada três, quatro meses, como ocorre em locais onde a escolha das plantas e flores não segue essa linha", acrescenta o profissional, um defensor ferrenho do combate ao desperdício do dinheiro.
Como são espécies adequadas às nossas condições climáticas, a manutenção anual é mais fácil e econômica. Com as adubações usuais, ensina o especialista, os resultados serão canteiros floridos no decorrer de todo o ano; sem gastos extras e a reposição contínua de mudas e queda nos custos com a mão de obra.
O mesmo conceito foi utilizado por Campanelli em outra praça cuidada pela empresa dele, uma das integrantes do Projeto Adote Uma Praça, mantido pelo governo municipal em outras 34 praças da Cidade, conservadas graças à parceria feita com a iniciativa privada.
A Praça Otaviano Augusto Malta Moreira, o Totó, entre a Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco e a Rua Professor Flaviano de Mello, sob os cuidados da Campanelli, possui espécies denominadas perenes.

Em casa
Campanelli sugere que as pessoas que têm jardins em casa também façam essa opção para mantê-los com maior facilidade. É questão de usar a criatividade e procurar conhecer um pouco sobre as características e necessidades de cada espécie, antes de iniciar o cultivo.

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