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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Empresário é preso acusado de corrupção

O empresário Marcelo Soares Batista, de 43 anos, foi preso no final da manhã de ontem acusado de corrupção ativa. Ele teria tentado subornar os soldados André e Edmilson, da 3ª Companhia do 17° Batalhão da Polícia Militar, depois de o filho dele, um garoto de 15 anos, ser flagrado dirigindo uma caminhonete. O advogado do empresário, Jonatas Lucena, negou as acusações e disse que o cliente e toda a família são perseguidos pelos policiais.

O fato ocorreu na estrada municipal Francisca Lerário, no bairro Lambari, em Guararema. Os policiais informaram que faziam uma fiscalização na estrada, quando viram pai e filho trocarem de lugar no carro.

"Eles pararam o carro a cem metros da fiscalização e vimos quando o motorista trocou com o passageiro. Fizemos a abordagem e constatamos que o rapaz era menor de idade", explicou o soldado André.

Segundo os policiais, ao pedir os documentos do responsável, o empresário teria oferecido R$ 20 para ser liberado. "Ele chamou Edmilson de lado, disse que tudo ficaria bem, que era trabalhador, pediu para que ele o liberasse e entregou o dinheiro, dizendo que era para o café", contou o PM.

Os policiais teriam, então, dado voz de prisão a Batista, que foi levado para a delegacia. "O nosso supervisor, sargento Ribeiro, foi chamado para acompanhar a ocorrência. Quando ele chegou, o empresário comentou que tinha feito uma besteira", lembrou Edmilson.

Outro lado
Na delegacia, o advogado do empresário informou que em nenhum momento Batista teria oferecido dinheiro aos policiais. "O garoto realmente dirigia o carro, mas isso não era motivo para o pai dele oferecer dinheiro aos policiais. O máximo que aconteceria era ele ser multado", justificou Lucena.

Para o advogado, o soldado André já perseguia a família do empresário. "Há 20 dias este mesmo policial parou o filho do meu cliente com um quadriciclo. Na ocasião, eles tiveram uma discussão feia", contou.

O policial militar negou a acusação. "Eu nem conheço esta família. A única coincidência é o fato de eu ter abordado o filho dele mais de uma vez na condução de um veículo", explicou o soldado.

Além de ser preso por corrupção, cuja pena varia de 2 a 12 anos de reclusão, o empresário levou duas multas: uma por dirigir sem habilitação e outra por permitir que pessoa não habilitada conduza veículo automotor.

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