Levar a vivência do basquete às unidades de ensino das redes municipal e estadual de Mogi. Este é o objetivo do projeto que teve início ontem, com a visita dos atletas da Cidade à Escola Municipal Guiomar Pinheiro Franco, em César de Souza, para a realização de uma clínica esportiva integrando jogadores e alunos.
A escolha para a estreia não foi por acaso. A escola servirá de alojamento para a delegação esportiva de Mogi durante os Jogos Abertos de Interior, em novembro.
Uma tabela especial foi montada para que os estudantes pudessem participar das atividades. A apresentação contou ainda com a presença do "Caquito", mascote dos Jogos Abertos, e do "Jaguá", mascote da equipe de basquete, que já caíram no gosto da criançada.
Amanhã, os alunos da Escola Municipal Professora Cleonice Feliciano também participarão de uma destas clínicas, mas não será a equipe que irá à escola, localizada no Jardim Piatã. Desta vez, os próprios estudantes seguirão até a ‘casa’ da equipe, no Ginásio Municipal de Mogi "Professor Hugo Ramos", no Mogilar.
Já na próxima segunda-feira, o projeto será realizado no Centro Municipal de Programas Educacionais (Cempre) Doutora Ruth Cardoso, no Jardim Layr. O "Basquete na Escola" foi um pedido do prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), solicitado na apresentação do novo time de basquete da Cidade, o Mogi das Cruzes/Unip, no dia 1º de agosto deste ano, quando foi entregue a revitalização do Ginásio, reformado para receber os Jogos do Interior.
O coordenador de esportes da escola, Marcelo Lima, ficou animado com a visita e já aponta alguns benefícios do projeto. "Isso facilita muito o nosso trabalho, principalmente na conscientização das crianças quanto à importância deste esporte", relatou. Para ele, os resultados surgirão naturalmente. "Nós já trabalhamos o basquete há algum tempo com as crianças, mas posso te dar certeza que esta visita de hoje [ontem] terá efeito significativo daqui três ou quatro meses", contou.
O jovem Gabriel Anaceto, de 9 anos, se empolgou com as atividades. "Achei o máximo, até fiz duas cestas", contou. Ele disse ainda que adorou a ida do time à escola. "Eu já jogava aqui, mas não conhecia este pessoal. Agora quero ficar igual a eles e vou treinar ainda mais para isso", disse. Ele ainda adora o futebol, mas ao ser perguntado se gostaria de ser jogador, respondeu: "Agora só se for de basquete".
O mesmo disse o pequeno Felipe Cauan de Almeida Machado, de 11 anos. "Jogo bastante futebol, mas vou querer praticar mais o basquete", contou. A única dificuldade na apresentação, segundo ele, foi jogar contra o time de profissionais. "Eles são muito grandes, só fiz as cestas quando me levantaram", disse.
Nem todos os alunos puderam participar da partida, mas nem por isso deixaram de gostar das apresentações. Um deles foi o Cauã dos Santos Gonçalves, de 8 anos, que disse não ter sido escolhido por conta da estatura. "Tamanho não é documento para jogar, mas tudo bem. Adorei ver o pessoal jogando, fiquei com vontade de treinar basquete agora", disse.
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